Piadas de Caipiras!
1. Chicão nunca teve papas na língua. Um dia deixou o sítio onde morava e
foi trabalhar na capital. Depois de alguns dias, resolveu mandar um bilhete
pra mãe, que dizia exatamente assim:
"Mãe,
como vai o burro do meu pai, o cavalo do meu irmão e a besta do meu avô? To
mandando dois vestidos pra senhora: um pra senhora meter em casa e outro
pra meter na rua. Sabe, mãe, todos os meus passarinhos morreram. Até a
minha rola, hoje, amanheceu dura. Ah, to mandando também um peixe pra
senhora: A senhora chupa a cabeça e dá o rabo pro meu pai.
Beijos
Chicão.
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2. O matuto leva um amigo pra passar o fim de semana na fazenda onde nasceu
e conta, todo saudoso:
- Ta vendo, foi naquela casinha que eu nasci! Neste pomar aprendi as coisas
da vida. Foi embaixo daquela árvore, daquela mangueira enorme, que transei
pela primeira vez. Eta trem danado de bom! Me lembro como se fosse hoje!
- E ce lembra o que foi que ela disse?
- Beeeeeeee!!!
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3. O calor na caatinga tava brabo, de rachar. Faltava água nos poços, cheio
de cabeça de boi pelo chão. Ia o Severino numa charrete puxada por um
burrinho velho, o chão parecia uma fornalha.
- Putz! Nunca vi um calor como esse na minha vida! disse o Severino
- Eu também nunca vi! disse o burrinho
- Epa! Nunca ouvi um burro falar... disse o Severino
- Eu também nunca vi! disse a charrete
______________________________________________________________
4. O caipira chegou no oculista com a mulher:
- O sinhô é zoísta?
- O amigo, eu não sou zoísta, sou oculista!
- O que que o sinhô é?
- O-CU-LIS-TA!
E o caipira, puxando a mulher:
- Vamu embora, muié, que o seu negócio é nos zóios!
______________________________________________________________
5. Perguntaram pro caipira:
- Quais são as três melhores coisas do Mundo?
- Dinheiro, mulher e bicho de pé.
- Bicho de pé?
E a explicação:
- Claro, de que adianta dinheiro e mulher, se o bicho não está de pé?
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6. Entrou um cara naquele bar do interior. Levava o cão ao lado. Enquanto
pedia o café, um freguês comentou:
- Que cachorrão!
- Campeão do Mundo! - respondeu o dono.
- Campeão de que?
- De luta de cachorro! Não tem pra ninguém. Ganhou todos os prêmios.
- Acho que não! - respondeu uma vozinha lá do fundo.
- Que isso! Aposto dez mil reais! - retrucou o dono.
O que havia falado se adiantou e disse:
- Tenho um compadre que mora aqui perto e acho que o seu cão não ganha do
dele não. Quer apostar assim mesmo?
- Manda vir!
Meia hora depois, veio um cão magrinho, um tal de Fifiu.
- É essa droga aí que vai vencer o meu Totó?
O pessoal fez a roda. O dono do campeão mal podia segurar o cachorro e o
cãozinho do outro nem aí, não dava a mínima. Fizeram as apostas, os bichos
foram soltos, o campeão partiu pra dentro do Fifiu, que abriu um olho,
levantou a pata e - vapt! - deu uma porrada no campeão, que caiu mortinho
na hora.
- Ohhhhh!!!! - fez todo mundo.
O capiau, dono do Fifiu, passou a mão na gaita e teve até a dignidade de
nem gozar com o desafiante. Quando já ia se retirando com o Fifiu, o dono
do cachorro vencido correu atrás dele e disse:
- Quanto o senhor quer por este cachorro?
- Vendo não, é de estima!
- Então me diga como o senhor conseguiu esta potência? É de que raça?
- Sei não - disse o matuto - Já to com ele há alguns anos. Peguei ele
noutra cidade. Tinha lá um circo que ia fechar, o dono do circo deu o bicho
pra mim, cortei a juba dele e guardei lá em casa.
1. Chicão nunca teve papas na língua. Um dia deixou o sítio onde morava e
foi trabalhar na capital. Depois de alguns dias, resolveu mandar um bilhete
pra mãe, que dizia exatamente assim:
"Mãe,
como vai o burro do meu pai, o cavalo do meu irmão e a besta do meu avô? To
mandando dois vestidos pra senhora: um pra senhora meter em casa e outro
pra meter na rua. Sabe, mãe, todos os meus passarinhos morreram. Até a
minha rola, hoje, amanheceu dura. Ah, to mandando também um peixe pra
senhora: A senhora chupa a cabeça e dá o rabo pro meu pai.
Beijos
Chicão.
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2. O matuto leva um amigo pra passar o fim de semana na fazenda onde nasceu
e conta, todo saudoso:
- Ta vendo, foi naquela casinha que eu nasci! Neste pomar aprendi as coisas
da vida. Foi embaixo daquela árvore, daquela mangueira enorme, que transei
pela primeira vez. Eta trem danado de bom! Me lembro como se fosse hoje!
- E ce lembra o que foi que ela disse?
- Beeeeeeee!!!
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3. O calor na caatinga tava brabo, de rachar. Faltava água nos poços, cheio
de cabeça de boi pelo chão. Ia o Severino numa charrete puxada por um
burrinho velho, o chão parecia uma fornalha.
- Putz! Nunca vi um calor como esse na minha vida! disse o Severino
- Eu também nunca vi! disse o burrinho
- Epa! Nunca ouvi um burro falar... disse o Severino
- Eu também nunca vi! disse a charrete
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4. O caipira chegou no oculista com a mulher:
- O sinhô é zoísta?
- O amigo, eu não sou zoísta, sou oculista!
- O que que o sinhô é?
- O-CU-LIS-TA!
E o caipira, puxando a mulher:
- Vamu embora, muié, que o seu negócio é nos zóios!
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5. Perguntaram pro caipira:
- Quais são as três melhores coisas do Mundo?
- Dinheiro, mulher e bicho de pé.
- Bicho de pé?
E a explicação:
- Claro, de que adianta dinheiro e mulher, se o bicho não está de pé?
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6. Entrou um cara naquele bar do interior. Levava o cão ao lado. Enquanto
pedia o café, um freguês comentou:
- Que cachorrão!
- Campeão do Mundo! - respondeu o dono.
- Campeão de que?
- De luta de cachorro! Não tem pra ninguém. Ganhou todos os prêmios.
- Acho que não! - respondeu uma vozinha lá do fundo.
- Que isso! Aposto dez mil reais! - retrucou o dono.
O que havia falado se adiantou e disse:
- Tenho um compadre que mora aqui perto e acho que o seu cão não ganha do
dele não. Quer apostar assim mesmo?
- Manda vir!
Meia hora depois, veio um cão magrinho, um tal de Fifiu.
- É essa droga aí que vai vencer o meu Totó?
O pessoal fez a roda. O dono do campeão mal podia segurar o cachorro e o
cãozinho do outro nem aí, não dava a mínima. Fizeram as apostas, os bichos
foram soltos, o campeão partiu pra dentro do Fifiu, que abriu um olho,
levantou a pata e - vapt! - deu uma porrada no campeão, que caiu mortinho
na hora.
- Ohhhhh!!!! - fez todo mundo.
O capiau, dono do Fifiu, passou a mão na gaita e teve até a dignidade de
nem gozar com o desafiante. Quando já ia se retirando com o Fifiu, o dono
do cachorro vencido correu atrás dele e disse:
- Quanto o senhor quer por este cachorro?
- Vendo não, é de estima!
- Então me diga como o senhor conseguiu esta potência? É de que raça?
- Sei não - disse o matuto - Já to com ele há alguns anos. Peguei ele
noutra cidade. Tinha lá um circo que ia fechar, o dono do circo deu o bicho
pra mim, cortei a juba dele e guardei lá em casa.
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7. O cara, querendo comprar um burro, perguntou pro matuto:
- Quanto custa?
- Vinte mil reais!
- Vinte mil? Tá doido, cara? Olha, eu dou dez mil no pau!
- Nada disso, só vendo o burro inteiro.
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8. Carlos queria casar com uma moça virgem e bem ingênua. Por isso resolveu
ir para a roça, procurar uma caipira daquelas bem bobinhas. E lá conheceu a
gata dos seus sonhos, a Lindalva. Inocente como ela só.
Em dois meses se casaram e na noite de núpcias, Carlos resolveu explicar
tudo sobre sexo para a jovem esposa. Para começar, botou o negócio pra fora
e disse:
- Meu bem, isso é pinto!
Lindalva arregalou os olhos e disse:
- Credo, uai! Antão dá milho pra ele ficar logo um galo feito o do Janjão!
ir para a roça, procurar uma caipira daquelas bem bobinhas. E lá conheceu a
gata dos seus sonhos, a Lindalva. Inocente como ela só.
Em dois meses se casaram e na noite de núpcias, Carlos resolveu explicar
tudo sobre sexo para a jovem esposa. Para começar, botou o negócio pra fora
e disse:
- Meu bem, isso é pinto!
Lindalva arregalou os olhos e disse:
- Credo, uai! Antão dá milho pra ele ficar logo um galo feito o do Janjão!
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9. Um cearense foi para os Estados Unidos tentar a vida. Tava muito
difícil, quase morreu de fome. Um dia, disseram a ele que o circo que
estava na cidade pagava bem, que tinha uma vaga, que passasse lá.
Ele foi. Chegou lá o dono do circo explicou:
- Só tem pra vaga de leão!
Ou seja, o cearense tinha que se meter dentro da pele de leão e ir pra
jaula, levar chicotada do domador, imitando leão. É evidente que aceitou o
emprego, quase morto de fome. Na hora do espetáculo, meteu-se na pele do
leão e entrou pro corredor, pra sair na jaula, no meio do picadeiro.
Lá no fundo, ele viu, já em cima da barrica, outro leão. Ele gelou.
- Meu Deus, e se aquele leão me estranhar?
E começou a dar tratos à bola sobre como se defender...
- Já sei, vou chegando lá dentro, me encosto no bicho e dou um berro bem
grande pra ele logo se assustar e me respeitar.
E não fez outra coisa. Entrou, se ajeitou perto do outro leão e berrou com
todas as forças do seu pulmão:
-GRRRRRRRRRRRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAGGGGGGFFFHHHHHHHHHH!!!!!!!!!
Foi acabar de dar o grito e ouvir, lá de dentro do outro leão, uma voz
sumidinha dizendo:
- Valei-me, meu padim Ciço!
difícil, quase morreu de fome. Um dia, disseram a ele que o circo que
estava na cidade pagava bem, que tinha uma vaga, que passasse lá.
Ele foi. Chegou lá o dono do circo explicou:
- Só tem pra vaga de leão!
Ou seja, o cearense tinha que se meter dentro da pele de leão e ir pra
jaula, levar chicotada do domador, imitando leão. É evidente que aceitou o
emprego, quase morto de fome. Na hora do espetáculo, meteu-se na pele do
leão e entrou pro corredor, pra sair na jaula, no meio do picadeiro.
Lá no fundo, ele viu, já em cima da barrica, outro leão. Ele gelou.
- Meu Deus, e se aquele leão me estranhar?
E começou a dar tratos à bola sobre como se defender...
- Já sei, vou chegando lá dentro, me encosto no bicho e dou um berro bem
grande pra ele logo se assustar e me respeitar.
E não fez outra coisa. Entrou, se ajeitou perto do outro leão e berrou com
todas as forças do seu pulmão:
-GRRRRRRRRRRRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAGGGGGGFFFHHHHHHHHHH!!!!!!!!!
Foi acabar de dar o grito e ouvir, lá de dentro do outro leão, uma voz
sumidinha dizendo:
- Valei-me, meu padim Ciço!
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10. Mineiro velho era aquele. Levou a mulher ao médico. O médico mandou a
mulher entrar, o mineiro entrou junto. O médico mandou a mulher se deitar e
começou o exame. Apalpou a mulher na altura do pescoço e perguntou:
- Dói aqui?
A mulher disse que não. Mineiro só olhando.
O médico apalpou na altura da clavícula, depois na altura do peito, depois
na altura do estômago e foi descendo, apalpando e perguntando se doía.
Quando o médico chegou na altura do umbigo, o mineiro interrompeu:
- Olha, doutor, daqui pra baixo o senhor pergunta só. Deixa que aparpar, eu
aparpo!
mulher entrar, o mineiro entrou junto. O médico mandou a mulher se deitar e
começou o exame. Apalpou a mulher na altura do pescoço e perguntou:
- Dói aqui?
A mulher disse que não. Mineiro só olhando.
O médico apalpou na altura da clavícula, depois na altura do peito, depois
na altura do estômago e foi descendo, apalpando e perguntando se doía.
Quando o médico chegou na altura do umbigo, o mineiro interrompeu:
- Olha, doutor, daqui pra baixo o senhor pergunta só. Deixa que aparpar, eu
aparpo!
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11. Na minha terra, dizia o camponês, mulher tem direito a três frases por
dia:
a) Xo galinha!
b) Cala a boca, criança!
c) A comida tá na mesa!
Na cidade também é assim, dizia o outro, só mudam as frases:
a) Bota o lixo lá fora!
b) Me dá o cheque!
c) Hoje não, to com dor de cabeça!
dia:
a) Xo galinha!
b) Cala a boca, criança!
c) A comida tá na mesa!
Na cidade também é assim, dizia o outro, só mudam as frases:
a) Bota o lixo lá fora!
b) Me dá o cheque!
c) Hoje não, to com dor de cabeça!
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12. O carro cheio de garotas e um pinta bacaníssimo na direção. Lá iam eles
pelo interior de Minas, numa estradinha de terra, fazendo turismo. De
repente, parado no meio da estrada, o Mineirinho.
- Vou gozar esse cara - disse o pinta pras meninas.
- Você vai é entrar bem - disseram as garotas - Esses mineirinhos de beira
de estrada não perdem uma.
- Vão perder hoje. - falou o cara. E parou o carro bem em frente do
Mineirinho.
- Como é o nome desse porquinho aí do seu lado, compadre?
E o Mineirinho, sem tirar os olhos do fumo que tava pitando, respondeu:
- É Ocê!
As meninas caíram na gargalhada.
O rapaz meio perdido, mas vinha vindo uma porca na direção dels e ele teve
uma idéia genial:
- Ah... e aquela que vem lá é a mãe d'Ocê, não?
As meninas adoraram a saída do rapaz, mas pararam logo de rir, quando o
caipira falou pausado:
- Não. Aquilo nem é porca. Aquilo é porco. A mãe d'Ocê eu comi ontem!
pelo interior de Minas, numa estradinha de terra, fazendo turismo. De
repente, parado no meio da estrada, o Mineirinho.
- Vou gozar esse cara - disse o pinta pras meninas.
- Você vai é entrar bem - disseram as garotas - Esses mineirinhos de beira
de estrada não perdem uma.
- Vão perder hoje. - falou o cara. E parou o carro bem em frente do
Mineirinho.
- Como é o nome desse porquinho aí do seu lado, compadre?
E o Mineirinho, sem tirar os olhos do fumo que tava pitando, respondeu:
- É Ocê!
As meninas caíram na gargalhada.
O rapaz meio perdido, mas vinha vindo uma porca na direção dels e ele teve
uma idéia genial:
- Ah... e aquela que vem lá é a mãe d'Ocê, não?
As meninas adoraram a saída do rapaz, mas pararam logo de rir, quando o
caipira falou pausado:
- Não. Aquilo nem é porca. Aquilo é porco. A mãe d'Ocê eu comi ontem!
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13. Dez anos depois, a moça do senso voltou àquela cidadezinha do sertão e
constatou que a população não tinha nem aumentado, nem diminuído.
- Caramba! Como isso pode acontecer? - perguntou a alguém.
- É fácil. Cada vez que nasce um bebê, foge um rapaz da cidade.
constatou que a população não tinha nem aumentado, nem diminuído.
- Caramba! Como isso pode acontecer? - perguntou a alguém.
- É fácil. Cada vez que nasce um bebê, foge um rapaz da cidade.
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14. Político do interior, em campanha eleitoral, tentando mostrar que é
competente: - Eu sou um homem que se fez por si mesmo!
E uma vozinha lá do fundo:
- E quando é que termina o serviço?
competente: - Eu sou um homem que se fez por si mesmo!
E uma vozinha lá do fundo:
- E quando é que termina o serviço?
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15. Respondendo uma enquete feita por uma revista sobre o melhor processo
para o leite não azedar, uma senhora da cidade respondeu:
- É deixá-lo na geladeira...
E uma senhora do interior:
- É deixá-lo na vaca!
para o leite não azedar, uma senhora da cidade respondeu:
- É deixá-lo na geladeira...
E uma senhora do interior:
- É deixá-lo na vaca!
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